Cara Julieta,
Não tenho muita intimidade com sua história de vida (digamos
‘de morte’...) ;-)
Confesso que pesquisei para escrever esta carta e li por aí
que sua história é o arquétipo do amor adolescente (uma tragédia????).
Eu digo que amor adolescente é intenso (talvez tenso...),
impulsivo e até mesmo destemperado... ocorre que, na época da sua criação, a
mulher adolescente seguia um rígido
padrão de obediência e docilidade, a ponto de não conseguir desenvolver a
própria autoestima. Ao homem adolescente cabia o machismo imposto, o que também
impediu o seu Romeu de desenvolver a própria autoestima.
Assim, seu criador, encontrou elementos para plantar num
terreno fértil e nos presenteou com uma bem sucedida tragédia, que termina na
antítese de “felizes para sempre”.
Ou talvez Shakespeare estivesse alguns passos à frente do
seu tempo e quisesse alertar a nós, sua plateia do “futuro”... ou talvez você e
Romeu tenham sido “sacrificados” pelo final feliz das famílias Capuleto e
Montequio...
Ah, não sei.
Apenas sei, cara Julieta, que agora só me resta louvar a ingênua pureza do seu amor juvenil, ao mesmo tempo em que lamento seu
triste fim.
Linda tua participação e ela nem chegou a realmente VIVER o amor que pensava...Pena, morreu! beijos,chica
ResponderExcluirPena mesmo!
ExcluirO escritor escreveu conforme a cultura da época... mas já faz 500 anos...
Shakespeare que me desculpe... mas ele foi cruel com a Julieta;-)
Abç
Jan
A-DO-REI!!!
ResponderExcluirE a foto da cena do filme, bem legal!
Abração e um dia cheinho de amor.
Amiga Bruxa (é esquisito escrever isto);-)
ExcluirEu adorei seu comentário... mas o crédito da imagem vai para o Christian V. Louis (mentor da BC)
Abração
Jan
Jan adorei a sua perspectiva é vdd talvez o autor tivesse a visão futurista desses amores adolescentes, eta que eu já fiz uma carta trácia mesmo kk
ResponderExcluirPois é Patricia... "há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã Filosofia" ;-)
ExcluirAbração
Jan
Olá, querida Jan
ResponderExcluirBem lúcida a sua carta e de muito bom senso... ainda mais que traçou definições de amor com sutileza...
Bom alerta!!!
Seja muito feliz e abençoada!!!
Bjm de paz e bem
Oi Rosélia!
ExcluirTalvez bom senso demais para a ocasião ;-)
Abração
Jan
Olá Jan,
ResponderExcluirRealmente, uma visão futurista... O amor de adolescente é efervescente e intenso demais.
Coitada da Julieta. Um final triste demais.
Adorei a sua participação nesta blogagem emocionante.
Beijos mil
Oi Terezinha!
ExcluirJulieta foi personagem de um tragédia excessivamente trágica... e que Shakespeare não venha "puxar meu pé!";-)
Abç
Jan
Jan,
ResponderExcluirtô na mesma trilha que vc. Me questiono sobre as intenções do autor em esboçar a personalidade de Julieta frente à sociedade da época.Um olhar masculino temperado nesta visão de mundo...hum!!!Dá o que pensar, né?
Tomara que Julieta tenha "lido" tuas considerações e repense seu final trágico.
Bjos,
Calu
É Calu... "te be or not to be"?????
ExcluirAbração
Jan
Adorei, Jan!Gostei do modo como você escreveu a carta, de forma lúcida. A "Julieta", se recebesse essa correspondência, ficaria assombrada com os pontos de vista que estamos expressando nessa blogagem. (Também estou participando). Bom finzinho de quarta!
ResponderExcluirTalvez lúcida demais... meio crítica... mas eu preciso de elemento concreto para escrever, mesmo que esse 'elemento' seja uma ficção já concretizada;-)
ExcluirAbração
Jan
Oi Jan
ResponderExcluirParabéns sua carta é uma boa reflexão para as Julietas e Romeus da vida, que fazem loucuras por amor. Um ato impensado dos dois na verdade. Acho que tens razão alguma mensagem dá para tirar desta tragedia para os dias de hoje.
Valeu.
Beijos.
Pois é Verinha, eu já fiz muita "loucura"... mas nunca cheguei a tanto.
ExcluirMeu Criador foi bem mais sensato ao me dar uma história de Vida;-)
Abração
Jan
Oi, Jan!
ResponderExcluirTambém acho que a tragédia do casal de Verona não é mais exemplo para uma forma de amor intenso, pois o bom da vida é encontrar e viver um amor e não morrer por ele.
um grande abraço carioca
É né Beth, tragédias estão fora de moda.
ExcluirGraças a Deus!
Abração
Jan
Jan,
ResponderExcluirno meu delírio criativo(rs)imaginei quem teria sido a primeira enamorada a se "corresponder" com Julieta, daí nasceu a Maria Cecília, jovem romântica e sonhadora que viveu numa época tão cheia de convenções patriarcais.
Bjkas,
Calu
Oi Calu, seu "delírio criativo" resultou num belo post.
ExcluirAh! É muito 'ver' vc aqui de volta... sinto uma integração real, embora virtual;-)
Abração
Jan
Adorei a pesquisa que fez!
ResponderExcluirvamos 'brindar' a pureza!
tbm estou participando dessa BC
beijos
TIM, TIM à pureza dos sentimentos ((mas NÃO à ingenuidade)!
ExcluirAbração
Jan
JAN, que delícia essa BC e eu nem sabia??? Que penaaaaaaa!
ResponderExcluirMas sua cartinha pra JUJULIETA tá linda por demais.
Ai miga como eu queria ter escrito uma carta a ela. Falei até com O Christian.... Quem sabe ainda escrevo algo. Se bem que escrevi uma histórinha sobre ela e seu Romeu que está em meu blog Escritos. Se quiser ler, clica na Fábrica de Histórinhas.
beijo e eu amei esse parágrafo seu:
Assim, seu criador, encontrou elementos para plantar num terreno fértil e nos presenteou com uma bem sucedida tragédia, que termina na antítese de “felizes para sempre”.
Olá Lu!
ExcluirEu também já perdi boas blogagens coletivas...
Preciso aprender a "correr atrás do prejuízo".
Abração
Jan
Jan,
ResponderExcluirGostei de sua posição realista quanto à necessidade de contemporização dos amores adolescentes de hoje, de faro os tempos na peça eram outros e quando pensamos bem, assim como vc o fez, entendemos que os desfechos dos amores modernos podem ser bem mais harmoniosos. Gostei imenso de estar por aqui minha querida! Gr. Bj.!
Oi Cris!
ExcluirÉ... o tempo passa. E se estivermos atentos, ficamos pra trás ;-))))
Gostei que vc tenha vindo!
Vou retribuir a visita.
Abração
Jan
Antes era tudo intenso mesmo... tudo dramático demais. Hoje ainda é, mas eles dão a volta por cima rapidinho.
ResponderExcluirBeijos, Jan
Oi, Clara! Fui lá visitar seu blog e gostei: tudo muito simples e claro, né?
ExcluirDeixei um comentário por lá... hoje a "fila anda" bem depressa... pode até atropelar alguma "Julieta" ;-)
Abração
Jan
Querida Jan, eu acabei escrevendo a carta para Julieta ontem a noite.
ResponderExcluirGostaria de sua apreciação, se possível.
A BC está no Escritos na Memória
http://escritosnamemoria.blogspot.com.br
Obrigada cara mia
bacios
Olá Lu!
ExcluirVou lá sim!
Aprendi a buscar o que já parecia perdido... às vezes vale a pena.
Abração
Jan
Jan, tanto eu quanto você fomos lúcidos demais, ainda bem!
ResponderExcluirHouve uma participante que se indagou se hoje ainda há gente que morreria por amor.
Eu respondi que espero que não, afinal, nada tem mais valor do que a nossa própria vida.
Parabéns e obrigado pela participação.
Abraço e boa quarta-feira.
Oi Chris!
ResponderExcluirTalvez sejamos lúcidos demais... eu também não acredito que alguém se mate por amor, mas infelizmente, ainda tem gente que se anula por amor.
Aprendi muito com esta blogagem, por isso, sou eu quem agradece.
Abração Jan
Oi Jan
ResponderExcluirAcho que sua participação ficou com a sua cara, bem real! Gostei muito!
Bjos.
Oi Luciana!
ExcluirGostei do seu comentário. É bom quando alguém reconhece 'nossa cara' num texto virtual ;-)
Abração
Jan
Olá!
ResponderExcluirBoa noite
Jan
Parabéns pela participação na BC.
...eu comentei em Quase todas participações sobre...e como não poderia ser diferente, cada um com seu toque pessoal, e por isso um sucesso!Ainda penso que nessa "tragédia", não houve a morte do "amor",e sim dos "amantes",devido á tudo "já sabido", pois creio que o amor verdadeiro coexiste com a dor, é temperada com as lágrimas e mantém-se de pé até na morte.
Obrigado pelo carinho de sempre
Boa sexta feira
Beijos
Oi Felis!
ExcluirOs amantes é que morreram... infelizmente, era moda, naqueles tempos.
Abração
Jan
Olá JAN,
ResponderExcluirGostei muito de sua carta. Muito bem escrita e com muita originalidade.
Parabéns pela linda participação.
Beijo.
Brigadão, Vera Lúcia!
ExcluirAbração
Jan
Jan:
ResponderExcluirGostei demais da sua descrição do amor adolescente.
Você conseguiu captar a essência de Shakespeare.
Pois ao contrário dos finais felizes, Shakespeare propôs uma reflexão inusitada sobre o amor.
O que para a época, pode ser considerado normal (infelizmente).
Bjs.:
Sil
Oi Silvana, será que existe essa proposta?!?!!
ExcluirSe sim, vou mudar meu olhar sobre as tragédias de Shaakespeare;-)
Abração
Jan
Olá!Boa noite
ResponderExcluirJan
só consegui chegar até essa postagem, se estiver enganado... pode me "cobrar"...
Agradeço pelo carinho da visita!Obrigado! De coração!
Bom início de semana
Beijos
Oi Felisberto!
ExcluirJá existe outra postagem... mas "tá valendo." ;-)
Abração
Jan
Que lindo! Adorei ler!
ResponderExcluirBeijo!
A gente faz mil e uma especulações sobre essas histórias que até hoje são lidas, mas o fato é que não sabemos... e o melhor talvez fosse fazer como você: louvar o amor juvenil, ainda que trágico!!!
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