SONHOS E TALENTOS
ou no papel.
Nuvens
ou palavras.
Sonhar
ou escrever.
Multiplicar!
Nunca enterrar!
Recebi, de Deus, o Dom de transmitir sentimentos, pensamentos
e ideias em palavras escritas (em formato de prosa ou de verso) e, por questão de respeito ao Distribuidor dos
Dons, nunca mais vou abrir mão de me intitular escritora.
Já editei e publiquei livros em papel. Mas, comercializá-los
ou promovê-los exige, além de muita dedicação, uma movimentação presencial do escritor que, no meu caso é
muito difícil, o que torna a atividade comercial de escritora inviável para
mim.Deus me deu oportunidades de usar este Dom, quando eu já estava na maturidade... e a oportunidade veio atrelada a sequelas de uma doença neurológica... perdi o equilíbrio físico (por isso sou cadeirante); minha capacidade natural de falar e articular palavras ficou audivelmente prejudicada; e, apesar de eu ter todos os movimentos, tenho pouquíssimo controle sobre esses movimentos, principalmente os chamados “finos”... eu nunca consegui autografar nenhum livro meu...
Outro aspecto a envolver esta questão é: eu quero mais do que ser vista como uma deficiente física que escreve sobre suas mazelas, para causar comoção. Sou sim, uma pessoa com um Dom, a qual, por uma fatalidade, tornou-se deficiente física e que, naquele momento, viu surgir a oportunidade para usar esse Dom.
Assim, decidi fazer um blog e nele transmitir sentimentos, pensamentos e ideias em palavras escritas, assim como relatar alguns acontecimentos.
Meu blog não tem Direitos Autorais sobre qualquer criação minha... trata-se apenas de uma maneira de interagir.
ESTOU PONDO MEU BONÉ
NUM ESPAÇO ACESSÍVEL, PRA PODER PEGÁ-LO SEMPRE QUE EU PRECISAR PROTEGER MINHA
CABEÇA! ;-)
Você tem talento e deve seguir desenvolvendo e nos brindando com ele quer seja via blog quer seja via livro. Grande abraço!Boa semana!
ResponderExcluirSonia
somos presenteadas com teu talento, minha amiga..
ResponderExcluirportanto, esbanje mesmo!!
bjs.Sol
Jan, que tocante e bonita revelação.
ResponderExcluirVc se declarou, assumiu teu dom de escritora, e isto é maravilhoso.
Tuas expressões irão, cada vez mais, espalharem interesse e emoções pelas páginas de papel e pelas páginas virtuais.
Linda semana p/ti.
Bjs,
Calu
Já dei espaço para circunstâncias e pessoas que quase consegguiram obstruir o talento que Deus me deu de graça...
ExcluirAgora decidi assumir esse talento, assim como assumi minha limitação física...
Vc sempre surpreende em seus textos adoro...
ResponderExcluirQue legal, Patricia!
ExcluirAcredito que acertei, quando 'optei' pela Globosfera.
Vc não quis causar comoção mas eu estou comovida! Obrigada por querer participar da blogagem sobre inveja, me sinto honrada, poruqe alguém com tanta força de vontade tem uma estrela enorme. Beijos!
ResponderExcluirNunca quis causar comoção!
ExcluirOutrossim. nunca quis provocar inveja...;-)))
Oi JAN!
ResponderExcluirObrigada pelo visita, fiquei super feliz!
Olha!
Deus te deu esse dom lindo, que é de viajam no mundo da imaginação Criar personagens, fazer deles o que bem quiser.
Eu me emocionei com sua historia, mas não pelo seu probleminha de saúde, mas sim pela sua superação e por ter encontrado nas dificuldade um maravilhoso mundo, que é escrever e criar.
Parabéns!
Olá Mary!
ExcluirUm blog nos leva a outro e, às algum selinho nos provoca ;-))))
Jan, eu francamente me irrito com pessoas que realmente são escritoras e não se assumem como tais. Desde a infância nunca neguei ser um escritor, isto anos antes de ter um livro publicado. Quando se é realmente um escritor, quando se tem este dom, pessoa sabe. Apenas por insegurança ou (falsa) modéstia não se assumem como tais.
ResponderExcluirEu não acredito que deva deixar de ser profissionalmente escritora, você pode optar apenas pelo formato e-book.
Desde que visito este blogue, ao contrário de alguns blogues que navego (não são parceiros) e pessoas tem alguma deficiência, percebo que ao contrário da maioria, você nunca quis passar comoção, nunca sofreu da síndrome do coitadinho e, por este motivo, me tornei seu seguidor e adoro visitar este espaço. Não gosto de pessoas que "esquecem" o melhor de si mesmas e se tornam publicamente "a doença", perdendo suas identidades apenas para pessoas sentirem pena delas. Realmente, não entendo este tipo de comportamento, em nenhum momento, por pior que fosse da minha vida, o último sentimento que quis despertar de alguém foi a tal da pena. O sentimento de pena é algo humilhante. É diferente da empatia. É humilhação.
Quem sente empatia, se iguala ao outro. Quem sente pena se considera em um patamar superior, por esta razão, não sinto pena de ninguém.
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Eu não sou uma ave "penosa", Chris ;-)
ResponderExcluirSinto ter podido descobrir, em mim, o Dom literário quando sobreveio a doença... a "grandeza" da doença meu deu medo de eu mesma confundir as coisas...