Quando se chega a uma idade avançada, temos mais passado do que futuro.
Quando o ano chega ao fim, gostamos de fazer um balanço do passado. Então ignoramos as lembranças ruins e enfatizamos aquelas que nos trazem de volta a alegria daquele momento.
Futuro????
Já plantamos e estamos colhendo lembranças no/de presente:
ü Subir em árvores... andar com os pés descalços... ralar os joelhos e ganhar beijinhos que curam!
ü A canjica servida como merenda no grupo escolar era tão gostosa!
ü Os festivais de MPB (nos anos 60) trouxeram composições e intérpretes marcantes!
ü O primeiro amor foi como um conto de fada!
ü A entrada na igreja para o próprio casamento foi quase triunfal!
ü A vivência conjugal foi um sonho realizado!
ü Filhos são os frutos de um grande amor!
ü Aquela madrugada tomando uma água de côco numa praia no Ceará foi simplesmente inesquecível!
ü A criança, analisando atentamente nosso rosto enrijecido pelo tempo, ajeita nosso cabelo grisalho, agarra nossa bochecha, constata: “Você não consegue “rizar” direito, mas gosta de mim, né?”!!!!
Lembranças como essas não têm preço nem peso e sempre cabem dentro do coração.
Agora queremos cuidar de nós mesmos, curtindo o balanço das ondas da vida... assim como
a gaivota sobrevoa as ondas do mar tranquilamente, mas sempre de peito, olhos e asas abertos, pronta pra mergulhar.