Carnaval... sempre foi uma ocasião que não me desagrada nem entusiasma.
Depois que passa, até gosto de ver algum compacto do desfile, no Rio, pela TV, e imagino que desfilar na avenida seja muita adrenalina... mas nunca tive vontade de estar lá... nunca tive paciência para ver o desfile inteiro de uma escola... e, desde que o carnaval passou a ser usado por politiqueiros como o "ópio do povo" estou ficando cada vez mais desencantada.
Baile... já experimentei, mas não é minha praia... prefiro a praia propriamente dita. ;-)
Neste ano, nos dias "de carnaval", quando tudo pára, estou em compasso de espera. Uma espera que poderia ser angustiante, mas, literalmente graças a Deus, não tem sido!
É que, a minha dependência ESPECIAL provoca um desgaste no meu relacionamento com quem fica comigo e cansei de bater boca com quem se acha a pessoa mais "boazinha" do mundo e "sequer entende a minha linguagem".
Ontem, depois de impropérios e críticas pessoais, escutei:
- " Ah, vai cagá no mato!".
OOOFFF!!!
Percebi que ser dependente não significa ser refém e lembrei que o "novo" pode assustar, mas ninguém pode se deixar aprisionar pelo "velho"(costumeiro).
ASSIM, QUANDO O CARNAVAL PASSAR
vou entrevistar alguma pessoa para substituír a "bocuda".