A princípio eu não queria participar desta BC... mas a iniciativa foi do Christian, que eu percebo ser conhecedor do assunto e fiquei pensando demais na oportunidade que estaria perdendo, de interagir e aprender mais um pouco e com legitimidade moral...
Então, lembrei-me de dois episódios, protagonizado por pessoas de três gerações da minha família: eu; um dos meus filho; e, o filho deste mesmo filho.
Diferentemente
de mim, minha irmã sempre curtiu filmes “de terror”. Certa vez, veio (do
interior) hospedar-se em minha casa (na capital) para assistir o filme “O
Exorcista”. Chegou do cinema e, empolgada, me contou algumas cenas.
Um dos
meus filhos (então com três anos) ficou prestando atenção na conversa...
Não dei muita
importância e fomos dormir.
Lá pelas
tantas o menino me chamou. Eu fui... e ele assustado:
“- Minha
cama tá balançando...”.
Lembrei
parte do relato... Falei que era impressão e deitei-me ao lado dele. Quando me
pareceu que ele dormia, levantei e fui saindo. Quando dei alguns passos, escutei:
“- Mãe?
Como será que a “impressão” balança a minha cama?”.
Voltei
e... amanheci na cama dele.
Hoje
penso que a “impressão” pode balançar camas, sim!
O avô
faleceu e o menino sempre pedia aos pais, para que o levassem à casa “da vó”. E o levavam sempre.
Até que
um dia ele falou que não precisava ir mais. Perguntado qual o motivo, o menino
respondeu, com “cara de paisagem”:
“- Não
adianta, o vô já foi.”
“- Pois
é...”
“- Ele
foi hoje. Fez tchau pra mim e foi.”
“- GULP!
Hoje? E onde ele tava?”
“- Na
sala, claro!”
“- E por
que você não falou nada?”
“- Ah não!
Vocês iam dizer que eu sou louco!”