Minha vizinha/amiga Marcia Miranda postou no facebook e copiei para bem ilustrar este post.
Uma 'onda' grandalhona e assustadora:
Meu cachorrinho Bidu apresentou uma tossezinha esquisita (parecia estar engasgado...).
Achei que ele teria um "caroço" na garganta. No dia 02/01/2014, chamei a Clínica Veterinária que costuma atendê-lo... fizeram uma radiografia e o resultado foi assustador, pois mostrou o coração muuuuito aumentado... uma "bola" ENORME, que comprime a traqueia contra a coluna vertebral... a pressão arterial estava em 22... ele foi examinado e medicado por uma cardiologista e parece melhor. Estou ansiosa para que cheque o final do mês de janeiro e ele volte a fazer exames.
Uma 'onda' revigorante:
No sábado (04) saí pilotando minha cadeira motorizada e, com a cuidadora Maria, fui a uma floricultura aqui perto onde há coisas lindíssimas.
No caminho, cumprimentei alguns vizinhos e fui apresentada a outros... mas o mais notável ocorreu na tal floricultura: circulei por lá e interessei-me por um suporte de jardim... mas a proprietária, paisagista, saiu pra atender um cliente e deixou a loja aos cuidados de uma vendedora que continuaria a me atender... quando a vendedora se aproximou, notamos que a mulher estava pálida e trêmula, prestes a cair... Maria (minha cuidadora) ofereceu-se para acompanhá-la até a farmácia, do outro lado da rua...a mulher me olhou sem saber o que responder e eu senti que devia dizer:
- Vá com ela Maria. Eu cuido aqui!
E fiquei vendo a mulher andar cambaleante e a Maria segurando-a pelo braço, rumo à farmácia.
Repentinamente, eu me dei conta de estar ali, numa cadeira de rodas e sozinha na entrada daquela loja...
OBS: Apenas um cadeirante sabe valorizar algo tão simples!
E aí veio o "show" da Luzinha, uma cadelinha, "filha" da mulher que se sentira mal. Luzinha foi resgatada da rua, tendo vários ossos quebrados (de tanto apanhar de humanos...). Uma sombra de preocupação tomara conta do olhar doce e brilhante de Luzinha. quando percebeu que sua "mamãe" saíra dali. Parou ao meu lado por alguns momentos... eu chamei, pensando evitar que ela fosse atropelada. No entanto, ela nem me dirigiu o olhar. Olhava atentamente a rua e farejava... de repente, saiu (toda tortinha) e voltou toda alegre, "trazendo" sua "mamãe", a quem fora buscar.
Quando cheguei em casa, o Bidu me recebeu com "lambeijos" e o problema dele ficou pequeno diante da grandeza de poder sentir o amor de um cão!
O mesmo "mar" que nos "derruba e dá um caldo", nos traz de volta "sobre as águas".