A
aproxima-ção do
Dia
das
Mães
me lembrou:
Quando eu era bem pequena, via na minha mãe uma santa e, assim, passei boa parte da vida, querendo ‘construir’ um altar onde eu pudesse reverenciá-la.
Um dia, no início da minha adolescência, uma amiga apareceu lá em casa mostrando
alegremente os cabelos que eram naturalmente escuros e estavam artificialmente pretos e brilhantes.
Minha mãe perguntou o que a mãe dela achava daquilo... a mocinha
riu e balançou a cabeleira reluzente:
- “Ah! Minha mãe é bobinha! Eu falei que fiz um banho de
óleo e ela acreditou".
Minha mãe me olhou de um jeito esquisito e aquele assunto
morreu...
Hoje tenho filhos.
Já houve um tempo em
que eles me viam como o protótipo da perfeição e acho que, também, já fui “bobinha”;-)
Eu sei que toda mão oscila entre ser perfeita ou bobinha...
mas sou apenas uma mulher agraciada, a quem Deus confiou três dos seus filhos.
Ainda sou filha e sei que minha mãe não foi anjo nem demônio...
Foi apenas uma mulher... COLORIDA E BRILHANTE.