No programa recém lançado, “Encontro com Fátima Bernardes”,
do último dia 10, reportou-se um debate: “No fim do casamento, quem deve ficar
com o bicho de estimação?”...
Por outro lado, pensei na frase retirada um texto de Afonso
Romano de Sant’Ana: “... desbravar o conhecido”.
Não vi o resultado da reportagem/debate, mas sei o que
aconteceu na minha família.
Desbravei o conhecido e recordei a história do Bidu...
Vamos deixar o próprio Bidu nos contar:
Quando cheguei naquela casa, assumi a missão de ajudar a
cuidar do meu irmãozinho humano e me acostumei com ele. Éramos amigos de
infância.

Um dia notei que meus pais humanos não estavam bem e senti
que minha família humana se desmantelava.
O medo tomou conta de mim, pois sei
que cães costumam “sobrar” nessas ocasiões.
E “sobrei” mesmo! Mas "sobrei" quase em casa...
Provisoriamente, fiquei na casa da mãe do meu papai humano.
Fui ficando, ficando, e fiquei.
Gosto daqui, mas eu não sou um pacote! Fiquei revoltado e
tornei-me um cãozinho estressado e aparentemente agressivo.
Só sei que estou me sentindo perdido como aqueles cachorros
que caem do caminhão de mudança.
Passei boa parte da vida sendo o único cão da casa... e sou
cão de guarda por instinto canino!!!
Aqui tenho três irmãos caninos: um cachorrão grandão, uma
cadela menina/moça de tamanho médio e um pretinho pequenininho.
Meu problema maior é o grandão, lá fora. Ele me irrita pelo
seu jeito de ser, tranquilo e seguro. Será que vai mandar em mim só porque é
grande e chegou antes de mim???? Eu não quero!!! Eu já vinha aqui antes dele nascer... eu vinha de visita, mas ainda assim conta. Fico “puxando briga” e ele sai
de perto. Aí fico bravo de verdade!
Sei que ele é do bem e lá no fundo até que gosto dele. Mas
eu preciso me impor e liderar a matilha toda desta casa, para que me sinta
seguro... É mais forte do que eu.
Por outro lado, tenho muito medo de “cair do caminhão” novamente,
pois já sou um senhor de quase meia idade e preciso mostrar serviço para não
perder esse lar...
Bidu está mais confiante e equilibrado.
Por ter convivido
com um menino pequeno e por eu ser PNE, ele vive ao meu redor... talvez
cuidando para que ninguém me faça mal
—“Ele é o guarda da vovó”. Afirma meu neto mais novo.
É... O Bidu me segue pela casa durante todo o dia e à noite
ele fica atento a qualquer som estranho dentro da casa.
É... os pets sentem muita falta do lar em que ficaram
adultos.
Hoje o Bidu faz uma espécie de ligação entre mim e o meu neto, de quem ele fora "amigo de infância".
Oi Jan,
ResponderExcluircom uma separacao sempre existem sofrimentos... até mesmo dos nossos amiguinhos de 4 patas.
Ainda bem que este dai arrumou um novo lar!
bjsss
Oi Anna
Excluireu diria que encontrou uma "filial" do próprio lar... assim mesmo ele ficou bastante estressado.
Abração
Jan
Jan você sempre me encanta! E o Bidu, que fofo! Dá vontade de pegá-lo no colo e não soltar mais.
ResponderExcluirBeijos no coração.
E um super carinho no Bidu. :D
Oi Daiana, se segurar o Bidu no seu colo é perigoso... nhac!;-)
ExcluirMenina! O Bidu tem sido um desafio... mas eu gosto de desafios e consegui conquistar a confiança dele!
Abração
Jan